segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

QUINOA E AMARANTO

QUINOA E AMARANTO



Um cardápio variado é sempre uma ótima alternativa para obter uma alimentação saudável. Embora pouco utilizados no Brasil, a quinoa e o amaranto são cereais que vem se destacando pelo alto valor nutritivo, podendo trazer muitos benefícios à sua saúde. As sementes têm mais proteínas que o milho e o trigo. A qualidade nutricional desses grãos é melhor que a da soja, com sais minerais e aminoácidos balanceados além de conterem pouco colesterol e gordura — ideal para quem quer ganhar ou cultivar músculos.
   A quinoa ou quinoa real, como também é conhecida, é fonte de proteínas de boa qualidade, comparável com à caseína do leite e aos nutrientes do arroz e feijão quando consumidos juntos. A quinoa é um cereal que apresenta a maior concentração de ferro, proteína e fibras e é o único vegetal que fornece todos os aminoácidos essenciais. Cada 100g desse ceral apresenta 11 gramas de proteínas, sendo então recomendada para manter e recuperar os músculos, podendo ser utilizadas por atletas e praticantes de atividades físicas, bem como por crianças em desenvolvimento. O grão, muito consumido pela população andina, possui carboidratos de baixo índice glicêmico, ômega 3 e 6 e é isento de glúten, sendo alternativa para celíacos. Além disso, possui vitaminas e minerais como ferro, zinco, magnésio, manganês e potássio.
O amaranto possui cerca de 15% de proteínas com alto teor biológico e é fonte de cálcio biodisponível (melhor absorção no organismo), o que não acontece com outros tipos de vegetais. Além de ser fonte de fibras, zinco, fósforo e outros nutrientes. Não contém glúten, sendo uma excelente opção para os celíacos (pessoas com intolerância ao glúten). Quase não tem gosto, o que é muito bom, pois a farinha pode ser usada em várias misturas sem comprometer o sabor das preparações. Muitas pesquisas destacam o potencial do amaranto na redução dos níveis de colesterol no sangue. Vários componentes presentes podem atuar neste efeito, como o óleo, a fibra, a proteína e as substâncias antioxidantes. É comercializado em flocos naturais, semelhante aos flocos da aveia.
Tanto a quinoa como o amaranto podem ser consumidos com frutas e iogurte, como ingrediente no preparo de pães, bolos, doces, sopas, vitaminas, substituindo a farinha de trigo e a de mandioca, inclusive para o preparo de farofas, e o grão do amaranto também pode ser consumido como pipoca.


RECEITAS


Bolo de Amaranto com Quinoa e Vegetais


Ingredientes:
- 1 ovo
- 4 colheres de sopa de azeite
- 1 cebola ralada
- 1 tomate picado
- salsinha, cebolinha e orégano a gosto
- 1 cenoura cozida e amassada
- 1 xícara de chá de brócolis picado e cozido
- ½ xícara de chá de quinoa
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- 1 xícara de flocos de amaranto
- 1/4 de xícara de leite desnatado




Modo de preparo: Misture todos os ingredientes e coloque em uma assadeira untada. Asse até que o bolo fique corado.


Salada de Quinoa e Hortelã


Ingredientes:


- 2 ½ xícaras de água
-1 ¼ xícaras de quinoa
- 50 g de uva passas clara ou escura
- 1 pitada de sal
- 2 tomates médios picados
- 1 cebola média picada
- 10 rabanetes cortados em quatro pedaços
- ½ pepino
- 2 colheres de sopa de amêndoas em lascas torradas
- 4 colheres de sopa hortelã fresca picada
- 2 colheres de sopa de salsinha picada
- 1 pitada de cominho em pó
- 4 colheres de sopa de suco de limão
- 2 colheres de sopa de óleo de gergelim
- Sal e pimenta do reino a gosto


Modo de preparo: Em uma panela pequena, coloque a água para ferver. Adicione a quinoa, a uva passa e uma pitada de sal. Cozinhe por 12 a 15 minutos. Em seguida, retire do fogo e deixe a quinoa esfriar em temperatura ambiente. Em uma vasilha grande, misture o tomate, a cebola, o rabanete, o pepino e a amêndoa. Acrescente a quinoa fria. Tempere com a hortelã, a salsinha, o cominho, o suco de limão, o óleo de gergelim e o sal. Misture a salada. Mantenha na geladeira por 1 a 2 horas e sirva em seguida.


Foto: Gettyimages.com
Nutricionistas: Daniela Muniz e Manoela Menegazzo
www.docevida.ntr.com

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Meditação mindfulness





Há algumas décadas, pesquisadores vêm apontando a ligação entre meditação e a terapia cognitivo-comportamental. Em 2002, a Associação de Terapia Comportamental e
Cognitiva (então Associação para o Progresso da Terapia Comportamental) publicou uma
edição especial dedicada à integração da filosofia budista a essa abordagem psicoterápica.

Os autores argumentam que interpretações budistas para o sofrimento estão intimamente relacionadas a deduções embasadas no conhecimento a respeito do “eu”. A ideia de karma, por exemplo, estaria “refletida” nas técnicas da terapia cognitivo-comportamental que enfatizam comportamentos positivos e não prejudiciais como terapêuticos. Eles indicam ainda que a meditação pode representar um antídoto útil ao “comportamento não virtuoso” por meio do estado de atenção plena, sem preocupação com julgamentos. A ideia de mindfulness, central no pensamento budista, refere-se a uma conscientização cuidadosa dos próprios pensamentos e emoções, fundamental na meditação. A prática busca promover uma forma de consciência de pensamentos negativos na qual qualidades como aceitação, descentralização e desapego favorecem a capacidade de refletir e influenciar as próprias experiências cognitivas. Essa orientação direcionada aos próprios pensamentos de forma flexível é capaz de promover a regulação afetiva.

Fonte: Revista Mente & Cérebro (214 nov/2010).

Baixe a matéria completa aqui!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Gordura Trans



O que são?
São um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural (ocorrido no rúmen de animais) ou industrial.

Onde encontramos?
Estão presentes principalmente nos alimentos industrializados como: salgadinhos de pacote, biscoitos e bolachas, sorvetes, frituras, entre outros; bem como nas margarinas e gorduras hidrogenadas, e nos alimentos preparados com estes ingredientes.

Para que servem?
As gorduras trans formadas durante o processo industrial, que transforma óleos vegetais líquidos em gorduras sólidas a temperatura ambiente, são utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e aumentar a validade de alguns produtos.

Fazem mal à saúde?
Sim. O consumo excessivo de gorduras trans pode causar:
- aumento do colesterol total e do colesterol ruim (LDL- colesterol);
- redução dos níveis de colesterol bom (HDL- colesterol);
- aumenta as chances do aparecimento de um ateroma, isto é, a placa de gordura no interior de veias e artérias, que pode causar infarto ou derrame cerebral;
- aumento do risco de desenvolver diabetes;
- aumenta a probabilidade de desenvolver câncer de mama, útero e intestino;
- eleva a pressão arterial.

Como controlar o consumo:

Leia a LISTA DE INGREDIENTES nos rótulos dos alimentos e evite aqueles que contém:
- gordura vegetal;
- gordura vegetal hidrogenada;
- gordura parcialmente hidrogenada;
- gordura hidrogenada;
- óleo vegetal hidrogenado;
- óleo vegetal parcialmente hidrogenado.

A partir disso é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência aqueles alimentos que tenham menor teor dessas gorduras ou que não as contenham.

Contribuição:
Doce Vida – assessoria em nutrição

Daniela Muniz – Nutricionista CRN 10 1595
Manoela Menegazzo – Nutricionista CRN 10 1410 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Radicais Livres e Antioxidantes



O QUE SÃO RADICAIS LIVRES E ANTIOXIDANTES?


Radicais livres são moléculas naturalmente presentes no nosso organismo, envolvidas em vários processos, tais como, respiração e contração muscular. Alguns fatores ambientais como a luz solar, o tabaco, a poluição e o estresse podem conduzir ao aumento da formação destas substâncias no nosso organismo. Estas moléculas, quando em quantidades excessivas, podem ter uma ação negativa. Os danos causados pelos radicais livres têm sido relacionados com o desenvolvimento de determinadas doenças, como câncer, doenças cardiovasculares, cataratas, doença de Alzheimer e envelhecimento.

Os antioxidantes são um conjunto de substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais, outros compostos vegetais e, ainda, enzimas, que bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres. O termo antioxidante significa que impede a oxidação prejudicial de outras substâncias químicas, que ocorrem nas reações metabólicas.

Quais as principais fontes de antioxidantes?
Vitamina C: frutas cítricas (laranja, limão, tangerina), goiaba, vegetais verdes escuros.
Vitamina E: óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, girassol, etc.) e o gérmen de trigo.
Betacaroteno: cenoura, abóbora, manga, batata doce.



Nutricionistas responsáveis:

Daniela Muniz – Nutricionista CRN 10 1595 

Manoela Menegazzo – Nutricionista CRN 10 1410 


Foto: www.gettyimages.com